Se teve razão até agora de ser visitante e leitor do conteúdo deste blogue, muito mais razão terá a partir de agora, devido ao seu novo rumo e à maior assiduidade das suas publicações, sempre dedicadas e atentas à valiosíssima cultura espírita.
Leia com atenção o conteúdo deste artigo, faça-se seguidor deste e dos blogues seus associados, com os quais vamos estabelecer estreita colaboração.

“O Oiro e o Vento”, 110 x 80 cm; acrílico e grafite s/ tela s/ platex, de Agosto de 1996, da autoria de costabrites

Peço muita desculpa pela falta de continuidade de conteúdos aqui publicados a todos os visitantes deste blogue, que são em número considerável, de acordo com as referências estatísticas que são fornecidas pela própria plataforma WordPress.
De facto, fui obrigado a desistir desta publicação, pela absoluta falta de tempo disponível para um trabalho muito cuidadoso, que exige muita dedicação e pesquisa, tendo resolvido dar lugar a uma inovação importante na sua publicação.

Acrescento, entretanto, que o tema principal a que me dediquei no momento em que lhe dei origem, está a registar progressos importantes quanto à evolução mais recente do espiritismo.
Tem havido uma progressiva abertura de horizontes no estudo da obra de Allan Kardec, que têm feito a desmontagem de desastrosas deturpações de duas obras fundamentais na caracterização do seu importantíssimo legado, nomeadamente “A Génese” e, mais recentemente, “O Céu e o Inferno”.

Tais deturpações não foram simples casos laterais e de somenos importância.
Inquinaram, outrossim, de cima abaixo, todo o edifício conceptual da origem e do destino dos Espíritos e da sua relação com o mundo material, conforme nos foi dado a conhecer há mais de 160 anos pelo importantíssimo trabalho e pelas investigações de Hipólito Leão Denisard Rival, aliás Allan Kardec.

Com efeito, de uma visão libertadora dos seres humanos, como entidades dotadas de livre arbítrio e marcadas pela condição da autonomia intelectual e moral, passariam a continuar sob a tremenda imposição das  características que marcaram durante muitos séculos a visão e as imposições das religiões dogmáticas.

É de lamentar o atraso imenso que impuseram à marcha do pensamento libertador definido e configurado pelos estudos de Allan Kardec, que se destinou – e destina – a dar novas perspectivas de progresso, não para uma simples religião confidencial, para uma ideologia de classe ou de grupo restrito, mas para a visão que merece o próprio conceito da VIDA DE TODA A HUMANIDADE, capaz de lançá-la na senda perpétua da fraternidade, da paz e do mais esclarecido progresso.

Não me refiro aos habitantes deste, já por si infinito UNIVERSO, mas às infinitudes muito mais vastas e transcendentes de uma força indescritível que – como bem sabemos – tem criado desde todo o sempre, não um, mas UNIVERSOS SEM FIM, dos quais somos activos e privilegiados elementos participantes.
Por isso se justifica um ENTUSIASMO SEM FRONTEIRAS no prosseguimento da nossa humilde mas garantida evolução.
Por isso se justifica um OPTIMISMO SEM BARREIRAS na tarefa de estar aqui, procurando CONHECER TUDO e tudo pesquisar para além de todos os segredos e mistérios, de todas as dúvidas e dificuldades no caminho.
Por isso se justifica que continuemos todos a procurar aprender com fé e divulgar com brio a realidade complexa que nos rodeia e de que nós tudo esperamos.

Encontrando-me totalmente fora das estruturas organizativas do meio Espírita, mas tendo equivalência de pontos de vista e camaradagem cultural com os autores dos blogues “espiritismo cultura” e “a vida depois da vida”, pedi-lhes que dessem continuidade mais adequada a este trabalho, destinado ao mesmo público-alvo de utilizadores da muito respeitada e respeitável língua portuguesa.
Devo esclarecer que são conterrâneos meus, amigos cujo trabalho tenho seguido com todo o interesse, desde o seu início.

Não deixarei a companhia de todos os muitos visitantes desta página que têm muito a ganhar com a atenção que puderem dedicar àqueles sítios da internet por terem, não apenas a concordância cultural com Espiritismo, a razão face a face como principalmente, por disporem os seus autores de mais liberdade de acção e muito mais vasta capacidade de intervenção.

A todos os visitantes os meus mais reconhecidos agradecimentos e a recomendação convicta de continuarem a dar a Vossa prezada atenção à grande Filosofia Espíritualista, para citar o título de grande utilidade que Allkan Kardec teve a imensa lucidez de inscrever na capa da sua obra principal: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”.

Francisco Alves
Leiria/Portugal